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Você já deve ter ouvido no hino, em comerciais que estampam as paredes de shoppings centers ou em propagandas de televisão. Mas você sabe como surgiram os títulos dados a cidade?

Onde esteve o príncipe?

As terras que formavam a antiga Colônia Dona Francisca, e que abrangiam Joinville, São Francisco do Sul e outros municípios da região, faziam parte do dote cedido pela família da princesa Francisca Carolina quando ela subiu ao altar com o príncipe francês François Ferdinand Philippe, em 1843. Seis anos depois, a família real francesa enfrentava grave situação financeira e, por isso, o príncipe vendeu uma parcela das terras para a Sociedade Colonizadora de Hamburgo, que trouxe a Joinville os primeiros imigrantes germânicos. Apesar de ter recebido o nome da região de origem do príncipe, é aí que acabam os laços entre o casal e a cidade catarinense.

A opinião do presidente

A cidade das flores foi uma adaptação da fala de Afonso Pena, primeiro presidente do Brasil a visitar a cidade, durante a inauguração da estação ferroviária, em 1906. O seu comentário foi que Joinville se parecia com um jardim e, certamente, foi a partir dessa fala dele que, ao passar do tempo, foi se firmando essa alcunha. Há relatos citando que ele teria dito que era o jardim do Brasil. De fato, conta-se que na época era um hábito de muitas famílias plantar flores e cultivar jardins. Mas, pelo que se sabe, o presidente teria visitado apenas o entorno do centro da cidade.

E onde ficam as bicicletas?

O título de “cidade das bicicletas” parece o mais próximo da realidade joinvilense, ao menos a de outra época. Se hoje as bikes disputam espaço com os carros e a insegurança nas ruas da cidade, na década de 70 elas reinavam soberanas, principalmente na saída das fábricas. Onde boa parte da população usava esse transporte para se locomover do trabalho para casa e nos momentos de lazer.

Com tantos títulos, o que não falta nessa cidade são histórias. Qual desses termos faz mais sentido para você?